O Dia da Mentira, celebrado em 1º de abril, é uma data conhecida por pegadinhas, notícias falsas e trotes em diversos países. Mas qual é a verdade por trás dessa brincadeira universal?
A origem mais difundida remonta à França do século XVI. Antes da adoção do Calendário Gregoriano (1582), o Ano-Novo era comemorado no final de março, com festas que se estendiam até 1º de abril.
Com a reforma do calendário, o rei Carlos IX estabeleceu que o Ano-Novo passaria a ser em 1º de janeiro. No entanto, muitas pessoas, seja por resistência ou desinformação, continuaram a celebrar na data antiga. Esses "atrasados" eram chamados de "bobos de abril" e se tornavam alvo de brincadeiras—como receber convites para festas que não existiam ou presentes falsos.
A tradição se espalhou pela Europa, chegando a países como Inglaterra (onde é chamado de April Fools' Day), Alemanha e Portugal, e mais tarde às Américas.
França: As vítimas das brincadeiras são chamadas de "poisson d'avril" (peixe de abril), e crianças colam peixes de papel nas costas dos amigos.
Reino Unido e EUA: Trote midiáticos são comuns—como a famosa reportagem da BBC sobre "árvores que cultivam espaguete" (1957).
Portugal: Brincadeiras leves, como enviar alguém a uma "falsa missão", são tradicionais.
Apesar do tom descontraído, é importante lembrar que mentiras maldosas podem magoar. O espírito do dia é o humor inocente, não a decepção.
O 1º de abril é mais que uma data de brincadeiras—é um fenômeno cultural com séculos de história. Seja com uma pegadinha simples ou uma notícia absurda, o importante é rir junto. Afinal, quem nunca caiu em uma mentirinha de Dia da Mentira?
E você, já planejou a sua pegadinha deste ano?
Redação Guia São Miguel