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Em Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná, o Tribunal do Júri condenou um casal a 42 anos e dois meses de prisão cada um, em regime inicial fechado, pela morte de uma criança de 11 meses. O julgamento, realizado após denúncia do Ministério Público do Paraná (MPPR), resultou na condenação pelos crimes de tortura e homicídio qualificado.
A vítima, filha e enteada dos réus, faleceu em 8 de agosto de 2022, após ser submetida a cruéis maus-tratos. Segundo a denúncia, a mãe teria deixado a criança sob os cuidados do companheiro, mesmo ciente de que ele era violento com a menina.
Ao retornar, encontrou a criança desacordada e, com a ajuda de um vizinho, levaram a bebê a uma Unidade de Pronto Atendimento, alegando que ela havia se machucado ao cair. No entanto, exames revelaram múltiplas lesões antigas e recentes no corpo da criança, que não resistiu e morreu no dia seguinte devido a traumatismo cranioencefálico.
As investigações revelaram que a criança era frequentemente colocada em um “cantinho do pensamento” por horas, como forma de castigo, sofrendo tanto física quanto mentalmente, caracterizando o crime de tortura. Conversas extraídas do celular da mãe indicaram que o padrasto repudiava a criança e influenciava a mulher a negligenciar sua alimentação.
O casal, que já estava preso, permanecerá detido para cumprir a sentença, sem o direito de recorrer em liberdade. A decisão judicial destacou a gravidade dos atos e a necessidade de garantir a ordem pública, dada a periculosidade dos réus e a brutalidade dos crimes cometidos contra a indefesa criança.
Com informações do MPPR