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Após o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) anunciar os resultados eleitorais na madrugada desta segunda-feira (29), as reações foram imediatas. Muitos políticos da região rejeitaram os resultados e pediram auditorias independentes.
Segundo o CNE, o presidente Nicolás Maduro obteve 51,2% dos votos, enquanto o principal candidato da oposição, Edmundo González Urrutia, conquistou 44,2%.
Menos de 24 horas após o anúncio da vitória de Nicolás Maduro nas eleições de domingo (28), a oposição afirmou ter provas de que Edmundo González, candidato da Plataforma Unitária Democrática (PUD), foi o verdadeiro vencedor do pleito e, portanto, é o novo presidente da Venezuela.
Em pronunciamento na noite de segunda-feira (29), ao lado de Edmundo González, a líder da oposição María Corina Machado declarou que a coligação reuniu mais de 70% das atas de votação de cada zona eleitoral do país, comprovando a vitória de González.
"Neste momento, me emociona muito dizer a todos que temos 73,20% das atas, e que esse resultado nosso presidente eleito é Edmundo González Urrutia", afirmou Machado.
Durante a apuração dos votos, o bloco de oposição alegou dificuldades em acessar as atas eleitorais e, até as primeiras horas de segunda-feira, contava com apenas 30% dos resultados das urnas. A líder da oposição alegou que Edmundo González venceu Nicolás Maduro por mais de 3,5 milhões de votos, com base nas atas disponíveis.
"Acho relevante dizer que nestas 73,20% das atas incluem 2.759.256 milhões de votos para Maduro, e para Edmundo González Urrutia 6.275.130", declarou Machado. "E faltam atas!".
O bloco de oposição prometeu publicar todas as atas em breve em um site.
Os dados da oposição contrastam com os números do CNE, que proclamou a vitória de Nicolás Maduro com 5.150.092 votos contra 4.445.978 de Edmundo González, considerando apenas 80% das urnas apuradas.
Com informações do Metrópolis
Foto: RS via Fotos Públicas