Todo mês o São Paulo vai tirar aproximadamente R$ 8 milhões de seus cofres para pagamentos de empréstimos, amortizações em geral e despesas bancárias. O plano é sanar a dívida com as instituições financeiras até o fim de 2019, exatamente um ano antes do término do mandato do presidente Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco.
Estabelecido recentemente, o plano fará com que o clube tenha um custo de cerca de R$ 56 milhões até dezembro, e mais R$ 96 milhões no decorrer do próximo ano, totalizando um gasto por volta de R$ 152 milhões para o objetivo ser alcançado. O prognóstico não remete a números exatos apenas em função da inconstância dos valores das taxas.
Leco está reformulando a política administrativa do São Paulo
A dívida bancária são-paulina gira em torno de R$ 45 milhões atualmente, menos da metade do que existia em outubro de 2015. Sem contar os R$ 77 milhões relacionados a débitos tributários, que foram equacionados com a adesão ao Profut, a dívida total está em R$ 93 milhões, 46% menor em comparação ao período anterior a gestão de Leco.
O esforço tem como meta tornar o controle de caixa do clube independente ao futebol. O São Paulo quer chegar em 2020 sem depender da venda de jogadores, com credibilidade no mercado financeiro, detendo a confiança dos jogadores e respaldado para possíveis investimentos.
Para isso, 50% de toda receita que entrar no clube será utilizada para o pagamento das dívidas. O restante será sempre repassado ao departamento de futebol para atender a necessidade de eventuais contratações ou acordos.
A diretoria também não esconde que ainda precisa vender jogadores para fechar a conta – a previsão é de R$ 70 milhões -, inclusive há uma expectativa grande para a janela de meio de ano, mas promete que tal política não incluirá jovens revelações dessa vez, como ocorrera em 2017.
Fonte: Gazeta Esportiva