Já parece uma questão de tempo – mais especificamente 10 meses – para que o torcedor alviverde possa utilizar uma camisa do Palmeiras fornecida pela Puma. Em Barranquilla, na Colômbia, o presidente Maurício Galiotte mostrou otimismo em relação ao acerto com a empresa alemã.
“Estamos muito próximos do acerto com a Puma. Faltam alguns detalhes, o departamento jurídico está avaliando. Acho que em breve anunciaremos essa parceria com a Puma”, afirmou o dirigente ao Sportv.
Além da Puma, a Topper também tem interesse em patrocinar o Palmeiras. As duas empresas oferecem valores similares, mas a marca alemã propõe um aumento nos royalties recebidos pela venda de uniformes, o que resultaria em um acréscimo de cerca de 25% da quantia total do contrato – mantendo-se o padrão atual de camisas comercializadas. Além disso, a Puma promete exclusividade do Verdão no Brasil e a internacionalização da marca.
O Palmeiras enxerga a opção com bons olhos por ter consciência do poderio consumidor de sua torcida. Antes de a Adidas fechar com o Flamengo, o Verdão chegou a ser a equipe brasileira que mais vendia uniformes oficiais da marca, e a sétima do mundo no quesito, perdendo apenas para Manchester United, Real Madrid, Chelsea, Juventus, Bayern e Milan.
Recentemente, parte da torcida palestrina se revoltou com a Adidas por conta de os goleiros e até mesmo o técnico Roger Machado usarem uniformes cujos modelos foram lançados há dois anos. A atual fornecedora tem contrato até o final do ano e está no clube desde 2006.
“O Palmeiras tem uma história com a Adidas, mas nesse momento não conseguimos alinhar as expectativas. A expectativa do clube é para termos contratos mais agressivos, apostamos muito na venda de camisa e no consumo do nosso torcedor. Dessa maneira, a Puma teve um alinhamento muito mais próximo daquilo que o Palmeiras estima e pretende”, completou Galiotte.
Fonte: Gazeta Esportiva