Nesta quinta-feira, o Tribunal Arbitral do Esporte (TAS) julgará o recurso da Chapecoense contra a Conmebol pela eliminação da equipe brasileira na Libertadores de 2017 por conta de escalação irregular do zagueiro Luiz Otávio. No site oficial da Chape, o presidente do clube, Plinio David De Nes Filho, ressaltou a importância da resolução do caso.
“Isso é uma resposta à instituição Chapecoense e também ao torcedor do clube. Tivemos um prejuízo muito grande com a eliminação na Libertadores, sabedores que a Conmebol errou em sua comunicação na ocasião. A Chapecoense tem o direito de fazer essa solicitação e não deixaremos de lutar por isso”, afirmou. Além dele, estarão presentes na Suíça, onde ocorrerá o julgamento, o advogado Marcelo Amoretty e o supervisor Michel Gazola.
Segundo Amoretty, o recurso tem como objetivo dois pontos básicos. “O primeiro é à nível desportivo, buscando a manutenção do resultado da partida, onde a Chapecoense saiu vencedora frente ao Lanús, com a consequente classificação para a fase de oitavas de final da competição, e a segunda é o lado financeiro, buscando como reparação às premiações à que o clube teria direito no caso de classificação”.
O recurso é por conta da partida entre Chapecoense e Lanús na Libertadores de 2017. Na ocasião, o placar terminou em 2 a 1 para a equipe de Gilson Kleina, mas os pontos foram retirados pela escalação do zagueiro Luiz Otávio, que teria de cumprir suspensão no jogo. Com isso, o time caiu da segunda para a terceira posição do grupo 7 e perdeu a vaga para as oitavas. O clube catarinense alega que não recebeu nenhum comunicado oficial da Conmebol, enquanto a entidade assegura ter enviado um e-mail informando a punição.
Com o recurso, a Chapecoense quer uma compensação financeira pela eliminação e os pontos da partida, mesmo com a competição já finalizada (a decisão foi entre Grêmio e Lanús).
Fonte: Gazeta Esportiva