Em reunião realizada na sede da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) na última segunda-feira, os 20 clubes da Série A do Campeonato Brasileiro aprovaram a possibilidade de as equipes utilizarem gramado artificial em seus estádios. Assim, o Palmeiras passou a cogitar a possibilidade, mas se depender do volante Felipe Melo, isso não passará de uma hipótese.
“Grama sintética, jamais”, disse enfaticamente o camisa 30. “Cresci jogando com grama natural. Joguei uma Copa Itália na grama sintética e achei horrível. Era ruim para dar carrinho, porque queimava. Se estava muito sol, queimava o pé. Não gostei”.
A quantidade de partidas de futebol e, especialmente os shows, fizeram com que o gramado do Palestra Itália fosse muito criticado nos últimos anos. Assim, o Palmeiras passou a cogitar implementar a grama sintética já em 2017, mas um veto da Conmebol – já derrubado – havia desanimado o clube.
As críticas também exigiram mudanças da WTorre, administradora do estádio. Em algumas oportunidades ao longo do último ano, a empresa retirou completamente o gramado antes dos shows na Arena, e depois o trocou por um tapete – mantido em uma fazenda em Tremembé, interior de São Paulo – que contém não somente grama e raiz, mas também parte do solo enraizado.
A mesma reunião na CBF que aprovou a utilização do gramado sintético vetou a implementação do VAR (Vídeo Árbitro), e liberou a venda de até cinco mandos de campo por equipe no torneio nacional. Sobre atuar longe de casa, Felipe Melo se mostrou favorável, mas o Pitbull não quis opinião sobre o novo recurso tecnológico.
“Sobre venda de mando, acho válido. Se o Palmeiras quiser levar o jogo para o Ceará, por exemplo, onde não atua há muito tempo, acho importante pelos torcedores locais. Já sobre árbitro de vídeo, não sei responder. Algumas coisas têm matado o futebol, estão estragando. Prefiro me calar sobre isso”, completou.
Fonte: Gazeta Esportiva