Mesmo de férias, o técnico Fábio Carille continua a ocupar a cabeça com o Corinthians. Ao mesmo tempo em que se preocupa com a montagem do elenco para a próxima temporada, ele já pensa nos primeiros compromissos do ano, pela amistosa Copa Flórida, nos Estados Unidos.
“Vejo a nossa participação de forma muito positiva. Nessa temporada mesmo, os jogos do torneio serviram de base para a montagem do nosso esquema. A resposta da equipe, principalmente na partida contra o Vasco (goleada por 4 a 1, em 18 de janeiro), deu uma tranquilidade maior para seguirmos a nossa ideia. Foi um jogo vital para as conquistas que alcançamos”, comentou Carille, campeão paulista e brasileiro.
Em 2018, o Corinthians jogará em Orlando contra o holandês PSV Eindhoven, em 10 de janeiro, e o escocês Rangers, três dias depois. A primeira partida será especial para Fábio Carille por lhe permitir um confronto com o colega Phillip Cocu, que comanda o PSV desde 2013 e já conquistou duas vezes o Campeonato Holandês (competição que lidera na atual temporada) e em uma ocasião a Copa da Holanda.
“A minha história se parece um pouco com a dele, né? O PSV é o primeiro clube dele como técnico, e ele já ganhou vários títulos importantes. Espero ter o mesmo sucesso e dar sequência a esse trabalho por aqui”, disse Carille, elogioso ao técnico holandês que defendeu o Barcelona, na Espanha, enquanto jogador.
Assim como Cocu, o corintiano almeja ter longevidade no primeiro clube de sua carreira como treinador. “Sempre falei que é difícil ficar muito tempo no mesmo lugar, até por uma questão cultural do Brasil, mas sonho, sim, em me tornar um dos primeiros a conseguir isso. As coisas já estão mudando um pouco”, afirmou.
Para seguir em alta no Corinthians também em 2018, Carille conta com um bom início de ano diante de Cocu e do seu PSV. O técnico brasileiro considera importante testar a sua equipe, ainda em formação, contra rivais estrangeiros.
“É sempre bom enfrentar adversários a que você não está acostumado, conhecer novas ideias, ver como esses times se portam. Em outras edições, enfrentamos o Bayer Leverkusen, o Shakhtar Donetsk… São grandes equipes, habituadas a jogar a Liga dos Campeões. Eles estão no meio da temporada, e nós iniciando, mas, mesmo assim, sempre demos uma boa resposta”, concluiu Fábio Carille.
Fonte: Gazeta Esportiva