O meia Ronaldinho Gaúcho promoveu um jogo beneficente durante a tarde deste domingo, no estádio do Pacaembu, e deu um show à parte para o público presente ao local. Com beijos para a torcida enquanto a bola rolava e um lance marcante com o goleiro Sidão, o armador usou a tarde para relembrar um pouco do tempo em que era a estrela do futebol mundial. Já aposentado, porém, ele confia no seu substituto no posto para voltar a fazer do Brasil o time campeão do mundo.
Em conversa rápida com a imprensa após o início da chuva na capital paulista, que o fez deixar o gramado em direção aos vestiários, o meia do time pentacampeão da Copa em 2002 torceu pelo sucesso de Neymar na Rússia, no ano que vem. Para ele, o time do técnico Tite será um dos favoritos, mas não tão acima dos adversários.
“Não dá para dizer (se vai ganhar), mas o Brasil é uma das seleções. É um grande treinador, com grandes jogadores… (estou) com muita fé que vamos trazer esse título”, disse o armador, que ouviu logo na sequência uma pergunta se, dessa vez, o Mundial seria a hora de Neymar brilhar com a camisa amarelinha. “Se Deus quiser”, bradou o ex-atleta, rumando rapidamente para a saída do estádio municipal paulistano.
Sem se alongar, Ronaldinho subiu a escada rapidamente, lembrando um pouco da agilidade de quando era um atleta profissional. Em campo, celebrou por receber 11.666 pessoas no local, para uma renda de R$ 362.835,00, que terá parte revertida à Maternidade Jesus, José e Maria, em Guarulhos.
O sucesso, na avaliação dele, dá motivação para que, ao lado do ala Falcão, lenda do futsal, ele inicie um projeto diferente em 2018. “Deus é tão bom comigo que colocou o Falcão no meu caminho e hoje somos amigos. Então ano que vem teremos um projeto muito lindo para fazermos e tirar do papel”, concluiu.
Fonte: Gazeta Esportiva