A partir deste sábado, acontece a 23ª edição do Mundial de handebol feminino, na Alemanha, com a presença de 24 equipes. Com novo treinador, transição de gerações e novo estilo de jogo, o Brasil está no considerado “grupo da morte” e terá pela frente no Grupo C a Dinamarca, Rússia, Japão, Tunísia e Montenegro. A estreia da seleção será no sábado, às 14h45 (de Brasília), contra o Japão, que é, teoricamente, o adversário mais fraco do grupo.
O Brasil foi campeão do Mundial em 2013, superando as anfitriãs sérvias na decisão, o que alçou o país a outro patamar no esporte. No entanto, a seleção caiu nas quartas de final para a Holanda nas Olimpíadas do Rio de Janeiro, dando adeus ao pódio inédito e tenta melhorar o desempenho em relação ao Mundial de 2015, quando caiu nas oitavas. Agora, sob comando do espanhol Jorge Dueñas, o Brasil busca a reorganização de um grupo, visando a vaga para Tóquio 2020.
Querendo surpreender mais uma vez, a seleção brasileira vem com várias mudanças. Dentro de um ano, sete atletas deixaram a equipe para a chegada de novatas e jogadoras que já haviam tido chances na seleção. Do grupo que disputou a Olimpíada de 2016, o Brasil não terá as pontas Alexandra (voltou a pouco de lesão) e Fernanda (foi mãe recentemente); as pivôs Dani Piedade e Dara, que se aposentaram, as armadoras Mayara e Juliana Malta, e a central Fran da Rocha.
As remanescentes são as goleiras Babi e Mayssa, a armadora Duda, a central Ana Paula, as pontas Jéssica Quintino e Samira, e a pivô Tamires Morena. Completam o elenco a goleira Gabi; as armadoras Karol e Patricia Batista; as centrais Dani Jóia e Patrícia Machado; as pontas Dayane e Marina Costa; e as pivôs Lígia e Tamires Anselmo. A armadora Deonise ficou de fora da lista de 16 atletas confirmada pelo técnico nesta sexta-feira.
Quanto a estreia neste sábado, o Brasil repete o Mundial de 2015, quando começou a competição diante de uma equipe oriental. Na ocasião, foi a Coreia do Sul e neste ano será o Japão, que, segundo o Dueñas, tem um jogo “bastante rápido e com muitas combinações”.
Na sequência da competição, as brasileiras encaram a Tunísia, vice-campeã africana, a Rússia, atual campeã olímpica, a Dinamarca e Montenegro, medalha de prata em Londres 2012. As quatro primeiras do grupo avançam às oitavas de final do torneio, que vai até o dia 17 de dezembro, quando ocorre a decisão. Caso garanta classificação, o chaveamento coloca o Brasil contra o Grupo D, que conta com Holanda, Alemanha, Sérvia, Coreia do Sul, China e Camarões.
A Coréia continua sendo a única nação não europeia, além do Brasil, a ter conquistado o troféu do Mundial – em 1995.
Fonte: Gazeta Esportiva