Após o Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) pedir a destituição do presidente do Vasco, Eurico Miranda, do cargo, assim como de seus vice-presidentes e diretores, nesta quinta-feira, o juiz Guilherme Schilling Pollo Duarte, do Juizado do Torcedor, deu dez dias para que o clube apresente sua defesa.
Eurico Miranda é acusado de ser o elo entre a principal torcida organizada do Vasco, a Força Jovem, e o clube. Documentos atestam, inclusive, que alguns membros da torcida trabalharam como steward em alguns jogos do Cruz-Maltino. Um camarote em São Januário que teria sido supostamente cedido à agremiação que está proibida de entrar em estádios também foi citado pelo MP-RJ.
Por meio de um comunicado oficial, o Vasco categorizou a investigação do Ministério Público como “inacreditável”. A atual gestão considera que o episódio se trata de uma manobra política da oposição, uma vez que as eleições presidenciais vascaínas estão marcadas para o final deste ano.
Nesta quinta-feira, Eurico Miranda irá lançar sua candidatura para mais um mandato no Vasco. O dirigente já presidiu o clube entre 2002 e 2008 e retornou ao cargo em 2014. Sob seu comando, o Cruz-Maltino foi rebaixado em 2015, após ele ter dito que o time não cairia para a Série B.
Fonte: Gazeta Esportiva