Nesta quarta-feira (23), uma frente fria resolveu passar de longe pelo Paraná, tipo aquele parente que avisa que está na cidade, mas diz que "não vai dar tempo de passar". Mesmo assim, só a sua presença no oceano já foi o suficiente para mexer com os ânimos meteorológicos do estado.
Na Região Metropolitana de Curitiba e no litoral, o céu amanheceu com o humor típico de quem acordou na segunda sem café: nublado e ameaçando garoar a qualquer momento. Nas praias, a chance de garoa é ainda maior — só falta ela mandar localização.
Já no Noroeste e no Norte do estado, o sol segue como aquele funcionário que não tira férias: presente, firme e forte. As temperaturas sobem e a umidade despenca, deixando o clima digno de um deserto com sotaque paranaense.
Mas é na “metade-sul” do estado que a novela se intensifica. A partir da tarde, pancadas de chuva rápidas e isoladas prometem fazer participações especiais entre o Oeste, Sudoeste, Centro-Sul, Sudeste e Campos Gerais. É a instabilidade climática em sua versão mais indecisa: chove, mas é rapidinho; molha, mas nem tanto.
Quinta-feira promete manter o roteiro caótico: céu encoberto do centro ao litoral, com chuviscos esporádicos e temperaturas fazendo greve de variação. No Oeste, Sudoeste e Centro-Sul, o tempo fica tão instável quanto conexão de internet em dia de temporal — chove aqui, molha ali e, às vezes, tudo junto. Enquanto isso, no Norte e Noroeste, o calor segue seu reinado até que, no fim do dia, as instabilidades decidam fazer uma visita surpresa.
Ou seja, prepare o guarda-chuva, o protetor solar e talvez até um cobertor leve — o clima no Paraná segue mais imprevisível do que final de série famosa.
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Claudio Albano / Guia São Miguel