A madrugada deste domingo, 18 de maio de 2025, foi marcada por cenas de violência em Cascavel. Em menos de 24 horas, dois homicídios brutais ocorreram em diferentes pontos da cidade, assustando moradores e evidenciando a crescente sensação de insegurança.
O primeiro caso foi registrado na Rua Jacutinga, próximo à Avenida das Pombas, no Jardim Clarito. Moradores relataram ter ouvido ao menos três disparos de arma de fogo e, logo em seguida, um homem foi visto caído na via pública.
A Guarda Municipal foi acionada e, ao chegar no local, confirmou que a vítima havia sido atingida por tiros.
Mesmo ferido, o homem tentou correr até a Avenida das Pombas, mas caiu na esquina da rua, onde morreu. O Corpo de Bombeiros foi chamado, porém apenas pôde constatar o óbito.
No local, foram encontrados vestígios de sangue no asfalto e na lataria de um veículo estacionado, além de uma cápsula deflagrada de calibre 9 mm — indício do armamento utilizado no crime.
A Polícia Militar isolou a área e a Polícia Científica realizou a perícia técnica e o recolhimento do corpo, que foi encaminhado ao necrotério para exames de necropsia e identificação oficial. A motivação do crime ainda é desconhecida, e o caso está sob investigação.
Horas depois, um segundo crime chocou a cidade pela brutalidade. Um homem de 65 anos, identificado como Cícero Anselmo da Silva, foi morto com golpes de bloco de concreto (do tipo paver) na cabeça.
Segundo testemunhas, uma mulher correu atrás da vítima gritando ter sido alvo de tentativa de abuso em um estabelecimento da Avenida Brasil.
Ao alcançar o homem na esquina da Rua Pernambuco com a Rua João de Matos, ela o atingiu com uma pedra na nuca, derrubando-o. Em seguida, desferiu múltiplos golpes na cabeça da vítima com blocos de concreto, causando ferimentos fatais.
O médico do Siate que atendeu a ocorrência confirmou que a vítima já estava em óbito quando a equipe chegou. “Os ferimentos eram gravíssimos, especialmente no crânio”, afirmou.
A Polícia Militar localizou e prendeu a suspeita, que teria retornado ao local do suposto abuso. Segundo informações iniciais, tanto vítima quanto agressora seriam pessoas em situação de rua. Os blocos usados no crime, ainda cobertos de sangue, foram deixados ao lado do corpo até a chegada da perícia.
A mulher foi encaminhada à Delegacia da Polícia Civil, onde permanece sob custódia. A motivação exata do crime e as circunstâncias que antecederam o assassinato seguem sendo investigadas pelas autoridades.
Fonte e fotos: CGN
