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O plantio da soja avançou em ritmo acelerado no Paraná, impulsionando expectativas de uma colheita recorde. Desde o início das atividades em setembro, os produtores paranaenses têm aproveitado as condições climáticas para garantir um progresso expressivo na semeadura.
Atualmente, o cultivo já atinge 62% da área total prevista, com a estimativa de que a produção ultrapasse 22 milhões de toneladas na próxima safra – um aumento significativo de 20% em relação à colheita anterior.
Na região de Campo Mourão, localizada a 90 km de Maringá, a semeadura já se aproxima da conclusão. Segundo Igor Schreiner, agricultor local, a estratégia de antecipar o plantio mostrou-se acertada:
“Um preço extremamente vantajoso, extremamente propício para que fosse implantada a cultura da soja com tempo hábil para que obtivemos o fertilizante de base em nossa propriedade e para que Podemos hoje colocar no operacional todo aquele planejamento que fizemos lá atrás”, afirma Schreiner.
A decisão de plantar antecipadamente, combinada com o bom tempo, possibilitou um avanço ágil, levando a região a alcançar 90% dos 714.150 hectares específicos.
José Petruise, supervisor técnico de uma cooperativa agrícola, reforça a excepcionalidade do momento:
“Os índices demonstram que o plantio na região nunca esteve tão adiantado [quanto agora]. Isso muito em razão de condições climáticas favoráveis, de temperatura, de umidade, que permitiram que a implantação dessa cultura iniciasse já na segunda quinzena de setembro.”
A situação varia conforme as regiões do estado. Em Toledo, os produtores já finalizaram o plantio, enquanto em União da Vitória, as atividades ainda estão no início, com apenas 8% da área plantada.
Embora a colheita esteja prevista para começar apenas no início do próximo ano, muitos agricultores, como Schreiner, já optaram pela venda antecipada de parte da safra.
“Vamos acompanhando o mercado, acompanhando os contratos futuros, como interessa, para irmos travando aos poucos também e não deixarmos para fazer a comercialização num momento só após a colheita”, explica.
Com informações do G1