Operação Shamar Realiza 75 Prisões em Foz do Iguaçu e Região Oeste em Combate à Violência Contra a Mulher
02/09/2024 Paraná
Ação Coordenada pelo Ministério da Justiça Apreende Armas, Munições e Promove Palestras Educativas

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A Polícia Civil realizou 75 prisões em Foz do Iguaçu e na região oeste do Paraná entre os dias 1º e 28 de agosto, como parte da Operação Shamar, uma ação nacional coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) para combater a violência contra a mulher.

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Além das prisões, foram apreendidas 5 armas de fogo e 75 munições intactas, reforçando o combate ao crime na região.

A Operação Shamar, que recebeu seu nome da palavra hebraica que significa "cuidar, guardar, zelar, vigiar ou proteger", também incluiu ações educativas importantes.

Foram realizadas duas palestras que alcançaram um público de 100 pessoas em Foz do Iguaçu, além da entrega de panfletos informativos a 6.230 pessoas em todo o estado do Paraná. As palestras foram parte de um esforço mais amplo, que atingiu mais de 3 mil pessoas em diversas instituições, incluindo escolas, empresas e órgãos públicos.


Em todo o Paraná, a operação resultou na prisão de 848 pessoas envolvidas em crimes contra mulheres e na apreensão de 55 armas e 123 munições irregulares. A operação contou com o apoio das forças de segurança do estado, que além das prisões, se dedicaram a acompanhar medidas protetivas e a promover conscientização sobre a importância da denúncia e da proteção das vítimas.


Um dos destaques da operação foi a divulgação do "sinal de ajuda", um gesto de socorro criado pela Canadian Women's Foundation em 2020, que permite que mulheres em situação de risco sinalizem discretamente que precisam de ajuda.

O gesto, feito em três etapas, é um sinal de socorro usado por mulheres em situação de risco. A vítima levanta a mão com a palma para fora, dobra o polegar e fecha os dedos sobre ele. A palma da mão deve apontar para a pessoa a quem se pede ajuda.


A delegada Luciana Novaes destacou a importância da divulgação desse gesto durante a operação: "Esta ação pode ser feita pelas vítimas que precisam de ajuda quando estiverem em situação difícil, para que a população saiba que estão em risco, precisando de ajuda. Precisamos, nós mulheres, estarmos unidas para nos protegermos e garantirmos nossos direitos", afirmou.


Fonte: Portal da Cidade Foz

 
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