Atlético-MG devolve goleada ao Cerro Porteño e aumenta lista de massacres na Libertadores
05/05/2021 Libertadores da América

O Atlético-MG virou líder do grupo H da Copa Libertadores após aplicar goleada de 4 a 0 diante do Cerro Porteño, na noite desta terça-feira, no Mineirão. Uma vitória inédita, mais um placar elástico para o Galo na história da Libertadores e, de quebra, devolvendo a derrota larga sofrida para a equipe paraguaia em Assunção, na Libertadores de 2019.

O time brasileiro nunca havia vencido o Cerro Porteño em casa, na história do torneio. Enfrentou os paraguaios em três oportunidades em BH: em 1972, 1981 e 2019. Vinha de derrota por a 1 a 0 no último encontro, há dois anos. Contabilizando todos os confrontos, são sete partidas, e a goleada de 4 a 1 sofrida no Nueva Olla, que culminou na saída de Levir Culpi, há dois anos.

Mais uma goleada de quatro gols de diferença do clube na Libertadores. Uma nova goleada no torneio após quase 1.500 dias (a última foi contra o Godoy Cruz, em maio de 2016). A primeira delas foi em 1978, diante do Unión Española, em casa, por 5 a 1. Depois, houve o recorde do time na competição. Sonoros 6 a 0 diante do Cobreloa, em 2000, em jogo marcado por um golaço do atacante Guilherme.

Em diferença de gols menor, mas com futebol vistoso, o Atlético venceu o Arsenal de Sarandi, em 2013 - com Cuca -, duas vezes por 5 a 2, na Argentina e no Independência. Também fez 4 a 1 no São Paulo no jogo de volta das oitavas de final. Voltando ao Mineirão, aplicou 4 a 0 no Melgar (do Peru) em 2016, na fase de grupos.

No ano seguinte, mais vitórias largas contra o mesmo adversário: 5 a 2 em casa contra o Sport Boys, e 5 a 1 na volta, na Bolívia. Ainda teve um 4 a 1 diante do Godoy Cruz, no mesmo grupo, em BH. Curiosamente, o Atlético havia sido derrotado por 4 a 1 diante do Cerro Porteño, no Paraguai, em 2019.

Terceiro colocado no campeonato paraguaio, o Ciclón tinha vencido o Olimpia no clássico nacional no sábado passado, somando quatro jogos seguidos sem levar gols. Chiqui Arce, no entanto, precisará rever conceitos defensivos para tentar brigar na Libertadores.

GE
Foto: Pedro Souza/Atlético-MG

 
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