Corinthians tenta findar “maldição” herdada por sua Arena
29/08/2018 Libertadores da América

O Corinthians tenta nesta quarta-feira encerrar a última parte da “maldição” que se apontou à sua Arena após a inauguração. Cenário de diversas quedas em mata-mata nos primeiros anos, o estádio já foi casa de dois títulos, viu viradas emocionantes e consolidou-se como decisivo para a recente fase vitoriosa da equipe. Falta apenas presenciar, pela primeira vez, uma classificação do Timão na principal competição de clubes do continente, algo que não aconteceu muito desde antes da sua construção.

Depois de encerrar uma série de três derrotas consecutivas no Campeonato Brasileiro no último sábado, com o triunfo sobre o Paraná, também em Itaquera, o Alvinegro tem a missão de derrotar o adversário por pelo menos dois gols de diferença para avançar no tempo normal. Um novo 1 a 0, resultado que favoreceu o time chileno na partida de Santiago, leva a decisão para os pênaltis, enquanto qualquer outro placar dá a vaga aos visitantes.

Sabendo disso, o clube tenta reverter a desvantagem e avançar no torneio, cenário diferente do que aconteceu em 2015 e 2016. Naquelas ocasiões, mesmo com times badalados, o clube do Parque São Jorge caiu frente a Guaraní-PAR e Nacional-URU. Na primeira das disputas, ainda avançou em duelo contra o Once Caldas, com direito a goleada na arena, mas a partida decisiva foi disputada na Colômbia. Ao todo, o Timão jogou 17 eliminatórias no torneio, caindo em dez delas.

“Estamos conscientes, confiantes, esperançosos no que vamos encarar. O ambiente a nosso favor pode ser fundamental na conquista desse resultado”, comentou o técnico Osmar Loss, que tenta seu primeiro triunfo no torneio e repetir um feito ocorrido apenas uma vez na história do clube: virar um mata-mata na Libertadores.

Em outras dez oportunidades, o Timão saiu atrás do adversário e acabou eliminado em nove delas. A única bem sucedida foi em 2000, quando Edilson, Luizão e companhia perderam por 3 a 2 para o Rosário Central, na Argentina, conseguiram o mesmo placar em casa e avançaram nos pênaltis.

Ciente da dificuldade que os próprios números apontam, Loss confia no trabalho realizado pré-jogo para não desperdiçar as oportunidades que aparecerem. “É uma forma diferente do Colo-colo atuar do que a gente está acostumado, por mais que crie algumas dificuldades, também nos dá alguns espaços que podemos aproveitar”, concluiu.

Fonte: Gazeta Esportiva

 
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