Felipão ainda nem chegou e seus auxiliares Paulo Turra e Carlos Pracidelli tiveram apenas três dias de treinos na Academia de Futebol, mas a torcida do Palmeiras já pode esperar mudanças na equipe. A nova comissão técnica do Palestra faz sua estreia nesta quinta-feira, contra o Bahia, na Arena Fonte Nova, às 19h15 (de Brasília), pela ida das quartas de final da Copa do Brasil.
As alterações devem começar na escalação da equipe. Em treino aberto para a imprensa, Paulo Turra esboçou o Alviverde com Deyverson no comando de ataque e Willian sendo deslocado para a direita. Além disso, a equipe teve os retornos de Marcos Rocha e Felipe Melo, recuperado de lesão e livre após cumprir suspensão, respectivamente.
“Quando tem um ‘centroavantão’, um cara que fica mais ali dentro, vai utilizar mais o pivô. Quando tem um jogador mais móvel, você tem as diagonais mais curtas. Tem de saber interpretar o jogador que você tem e as características para utilizar. É sempre bom ter proteção. Hoje em dia, os times têm bastante velocidade e transições rápidas, se resguardar é sempre muito importante”, afirmou o meia Moisés.
Taticamente, o time também apresentará mudanças. Ao contrário da formação de Roger Machado, o Maior Campeão do Brasil deve abandonar o 4-2-3-1 para atuar no 4-3-3. Na prática, a principal alteração na proposta de jogo acontecerá no meio-campo, onde Felipe Melo ficará encarregado da marcação e Bruno Henrique será adiantado para jogar ao lado de Moisés.
A ideia da comissão técnica no caso é dar mais liberdade para o camisa 19, que vem sendo o principal atleta do Palmeiras e já balançou as redes 11 vezes na temporada. Assim, a formação ensaiada no maior tempo por Turra tem Weverton; Marcos Rocha, Antônio Carlos, Edu Dracena e Diogo Barbosa; Felipe Melo, Bruno Henrique e Moisés; Willian, Dudu e Deyverson.
“Depois desse time ele fez algumas mudanças na terça-feira e também na quarta. Não vou ser eu que vai chegar aqui e falar qual vai ser o time exato (risos)”, completou o camisa 10.
Por fim, o sistema de marcação também será modificado. Nos treinos da Academia de Futebol, Turra cobrou muito que sua equipe sempre “atacasse a bola”, ou seja, a marcação deverá ter início mais perto do gol adversário, ao contrário do que acontecia com Roger Machado, que preferia o jogo reativo, especialmente quando estava à frente no placar.
Fonte: Gazeta Esportiva