"Foi a melhor Copa da história", diz Infantino
13/07/2018 Copa do Mundo

Na manhã desta sexta-feira (13), o presidente da Fifa, Gianni Infantino, apareceu na coletiva de imprensa, em Moscou, com roupa de voluntário da Copa do Mundo. Com a final se aproximando, no próximo domingo, às 12h (de Brasília), o presidente resolveu fazer um balanço da competição até agora e a classificou como a melhor em toda a história, além de fazer menção indireta aos recentes casos de corrupção que acometeram o futebol.

“Há alguns anos disse que este Mundial seria o melhor da história e hoje posso dizer que a Rússia-2018 é a melhor Copa do Mundo da história”, afirmou. “Essa Copa foi um grande sucesso porque podemos respirar e viver futebol num evento da Fifa. Não é sobre cartolas, presidente, vice-presidentes, quem fala mais alto é o futebol. Nosso trabalho é fazer com que o futebol fale, ele é o protagonista e por isso a Copa do Mundo é um sucesso”.

O que eu quero desde o começo do meu mandato é devolver o futebol para a Fifa e devolver a Fifa para o futebol. Parabéns para os 32 times que chegaram aqui e que nos fizeram sonhar!

Ele ainda trouxe números e comentou sobre o VAR, inédito em uma Copa, e o programa anti-doping. “É a melhor Copa do Mundo porque 98% dos estádios estavam ocupados, 1 milhão de turistas de fora da Rússia, mais de 3 bilhões de pessoas vendo na TV. É seis vezes o Superbowl ou coisa assim. 7 milhões de visitantes da Fan Fest. Tivemos grande sucesso com o VAR, foi muito positivo. O programa de anti-doping teve um número inédito de testes e, até agora, bato na madeira: um número zero de resultados positivos”.

Infantino também rasgou elogios à organização, ao presidente da Rússia, Vladimir Putin, aos voluntários, torcedores e jogadores. Sobre o país anfitrião, ele elogiou a recepção calorosa, ainda mais com a equipe nacional avançando até as quartas de final.

“A Rússia mudou, virou também um país do futebol, onde o futebol não é apenas onde a Copa foi organizada, mas que abraçou esse esporte. O desempenho do time da Rússia ajudou, claro, mas graças a todo o trabalho feito, infraestrutura, estádios, tudo foi eficiente, e o legado desta Copa do Mundo vai deixar a Rússia no topo do futebol mundial”, vibrou.

“A Fifa vai trabalhar com a Federação de futebol da Rússia para que o futebol continue a viver aqui”.

Além desses temas, Infantino fez um balanço geral e minucioso sobre o Mundial, comentou sobre Catar 2022, sobre o novo formato da competição, sobre a grande final entre Croácia e França, sobre os direitos humanos na Rússia (mas se esquivando de uma resposta mais política-crítica), sobre os meninos tailandeses resgatados e, claro, Neymar.

Fonte: Gazeta Esportiva

 
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