Muitos torcedores do Corinthians viram na titularidade de Fagner um motivo a mais para apoiar a Seleção Brasileira na partida contra a Costa Rica, pela segunda rodada do grupo E da Copa do Mundo. E o lateral direito, que substituiu o lesionado Danilo, não decepcionou – teve uma atuação segura na suada vitória por 2 a 0 em São Petersburgo.
Segundo dados do Footstats, Fagner conseguiu quatro desarmes, acertou 84 dos seus 86 passes, fez seis cruzamentos e teve 11% da posse de bola da Seleção Brasileira. Foi dele ainda o levantamento na área em que o centroavante Gabriel Jesus cabeceou a bola no travessão no princípio do segundo tempo.
A boa atuação serviu para muitos corintianos extravasarem nas redes sociais, já que a entrada de Fagner, tido como um atleta violento, era vista com temor por torcedores de outros clubes. “Aceitem! Fagner é monstro”, comentou, por exemplo, uma fã. Outros, no entanto, mostraram-se receosos com a possibilidade de o atleta despertar interesse em clubes do exterior.
Havia preocupação em relação ao desempenho de Fagner também em função do período de inatividade do jogador. Ele não entrava em campo desde 29 de abril, quando lesionou a coxa direita na derrota por 1 a 0 para o Atlético-MG, pelo Campeonato Brasileiro.
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A contusão fez com que Fagner saísse atrás de Danilo na disputa pela vaga aberta por Daniel Alves, que sofreu uma lesão ligamentar no joelho direito às vésperas da convocação do técnico Tite, defendendo o Paris Saint-Germain na final da Copa da França.
Agora, Fagner vive a expectativa de ganhar uma sequência como lateral direito titular da Seleção Brasileira na Copa do Mundo. Danilo, com contusão muscular na região direita do quadril, continua sob os cuidados do departamento médico e ainda não sabe se estará apto a enfrentar a Sérvia na quarta-feira, em Moscou.
De qualquer forma, Fagner já começa a colocar uma dúvida no velho conhecido Tite também em virtude do seu bom rendimento. O Corinthians não tinha um jogador titular do Brasil em um Mundial desde a sólida campanha do goleiro Carlos em 1986, no México.
Fonte: Gazeta Esportiva