Corinthians celebra volta de Maycon em jogo contra o líder Flamengo
01/06/2018

Próximo de sacramentar a sua transferência ao Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, o volante Maycon já tem feito falta ao Corinthians. Foi assim na magra vitória sobre o América-MG na noite de quinta-feira, em Itaquera, onde o técnico Osmar Loss precisou recorrer a Paulo Roberto para compor dupla com Gabriel.

“O Maycon faz falta para qualquer equipe do Brasil. É um volante moderno, que defende e ataca, aparecendo como um elemento surpresa”, elogiou Loss, feliz por voltar a contar com o jogador justamente contra o Flamengo, líder do Campeonato Brasileiro. O encontro será na tarde de domingo, no Maracanã.

Substituto de Maycon, Paulo Roberto foi um dos pontos baixos da atuação sem brilho do Corinthians contra o América-MG. O jogador, propenso a marcar, já admitiu que sente dificuldades quando atua mais à frente, como um segundo volante.

O Corinthians passou a enfrentar uma carência de volantes depois que Renê Júnior e Ralf foram submetidos a cirurgias – ambos só estarão à disposição de Osmar Loss após a Copa do Mundo. Antes com diversas opções para o setor, o clube já havia cedido Marciel à Ponte Preta, Fellipe Bastos ao Sport, Jean ao Botafogo e o prata da casa Warian ao Atlético-GO à época das lesões. O jovem Mantuan, por sua vez, tem atuado improvisado na lateral direita.

Com o desfalque de Maycon, Loss chegou a cogitar alternativas a Paulo Roberto contra o América-MG. Uma delas não era o recuo do meia Mateus Vital. “Acreditamos que ele contribui mais do meio para a frente”, justificou o técnico.

Alterações
Jogadores e torcedores ainda estão se habituando ao estilo de Osmar Loss, com currículo vitorioso nas categorias de base do Corinthians e antigo auxiliar de Fábio Carille, hoje no saudita Al Wehda. Na quinta-feira, mesmo com a sua equipe em dificuldades, ele demorou a fazer substituições. Quando agiu, mandou a campo os atacantes Júnior Dutra e Roger e o meia Marquinhos Gabriel, sacando Pedrinho, Jadson e Vital.

“Mexer por mexer não é uma característica minha”, avisou Loss, acostumando-se a ouvir perguntas sobre o tempo de permanência de Pedrinho (que tem limitações físicas, de acordo com a comissão técnica) em campo. “Se não estivéssemos em vantagem no placar, talvez eu não tivesse tirado o Pedrinho. O América começou a exigir demais dele. Fiz a mudança para ganharmos mais energia e vitalidade”, defendeu.

Fonte: Gazeta Esportiva

 
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