A Federação Internacional de Automobilismo e a Fórmula 1 se reuniram nesta terça-feira na sede da entidade em Paris para discutir alguns pontos importante sobre os rumos da categoria. Alguns aspectos foram definidos já para a próxima temporada, enquanto a questão do motor entrará em vigor apenas em 2021.
Com a presença do presidente da FIA, Jean Todt e do chefão da F1 e do Liberty Media, Chase Carey, três pontos foram modificados para 2019. Primeiro, o peso do combustível mínimo do carro durante uma corrida sobe de 105 para 110, para que possa se usar o motor em potência máxima o tempo todo. Segundo, todos os pilotos terão de usar luvas biométricas para aumentar a segurança e facilitar o resgate médico. E, por fim, o peso do carro será separado do peso do piloto.
Além disso, houve debate também sobre as mudanças aerodinâmicas para 2019, para facilitar a ultrapassagem. A FIA ressaltou que quer uma decisão até o final deste mês, que é o prazo oficial para as mudanças nas regras de 2019. “As discussões continuarão sobre as propostas relativas à aerodinâmica, com o objetivo de tomar uma decisão até o final de abril, uma vez que as pesquisas conduzidas pela FIA, em consulta com as equipes, tenham sido concluídas”, explicaram.
O segundo aspecto discutido foi a configuração do motor. Sem especificar os detalhes, as partes concordaram em manter a capacidade em 1,6 L, V6 e o turbo híbrido, mas optaram por eliminar o sistema de recuperação de energia, o MGU-H.
Assim, o Departamento Técnico da federação vai marcar uma reunião com as montadoras atuais, Mercedes, Ferrari, Renault e Honda, e possíveis interessadas, como a Aston Martin, para tratar dos detalhes, visando concluir o regulamento de 2021 até o fim de maio.
Fonte: Gazeta Esportiva